Gerenciamento no Laboratório de Origem

Antes do experimento: É importante descobrir exatamente o que será gerado como resíduo químico ao fim da prática de laboratório. Nem sempre isso é uma tarefa fácil, muitas vezes é necessário recorrer ao estudo das reações envolvidas no experimento, para que seja possível adotar medidas para reduzir, reciclar e reutilizar este resíduo.

Ao final do experimento: O resíduo gerado pode ser perigoso ou não. Para se assegurar sobre a periculosidade do mesmo, consulte as tabelas de sólidos e líquidos que podem ser descartados na lixo ou pia. Se ele for encontrado em uma das listas, ele pode ser considerado como não perigoso, mas mesmo assim, verifique as condições para o seu descarte. É sempre importante considerar a quantidade a ser descartada, afinal, muitas vezes a diferença entre algo ser inócuo ou não, é a quantidade.

Se o seu resíduo não estiver nas tabelas apresentadas, eles podem ser classificados como perigosos, então, ele deverá ser armazenado em frascos apropriados, devidamente identificados com os rótulos fornecidos pelo LRQ. Toda nova adição de resíduo no frasco coletor deverá ser anotada na ficha de acompanhamento.

O sucesso do processo depende da boa segregação dos resíduos. O armazenamento de resíduos com características físico-químicas diferentes poderá inviabilizar a recuperação, destruição ou transformação do mesmo por meio de reações químicas. Poderá também tornar a disposição final cara, uma vez que as empresas habilitadas e legalizadas cobram preços diferentes para alguns grupos químicos. No caso de misturas complexas ou resíduos não identificados os custos com incineração serão mais elevados.

Quando o frasco estiver com 80% da sua capacidade total ele deverá ser enviado ao LRQ juntamente com a ficha de encaminhamento. Não serão aceitos resíduos contidos em frascos não adequados (tipo garrafa “PET”), não adequadamente rotulados ou não acompanhados da ficha de encaminhamento.

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