Revista ‘Muitas Vozes’ abre chamada para artigos

A temática é “Literatura e Cultura em Língua Inglesa” – e o envio de artigos encerra em 30 de novembro (a previsão de publicação é fevereiro de 2015)

A publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Linguagem, Identidade e Subjetividade da UEPG “Revista Muitas Vozes” abre chamada para o dossiê do n° 3, vol. 2 da revista – Literatura e Cultura em Língua Inglesa. Maiores informações nos endereços abaixo:

Site da revista: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/muitasvozes

Fonte desta notícia: http://portal.uepg.br/noticias.php?id=6343

O ciclo de filmes “O cinema fala Francês” apresenta…

 

O ciclo de filmes “O cinema fala Francês”, do projeto “Cinemas e Temas” apresenta: A culpa é do Fidel!


 

O ciclo de filmes “O cinema fala Francês”, do projeto “Cinemas e Temas” apresenta: A culpa é do Fidel! (França, 2006), de Julie Gravas. Comentários: Sonia Soares. Local: sala B-108, Campus Centro. Horário: 14 horas. Certificação de 4 horas. Inscrições gratuitas no local.


Le cycle de films « O cinema fala Francês », du projet « Cinemas e Temas » présente: La faute à Fidel! (France, 2006), de Julie Gravas. Commentaires: Sonia Soares. Lieu: salle B-108, Campus Central. Horaire: 14 heures. Certificat de 04 heures. Inscriptions gratuites sur place. Coordination : Fabio Augusto Steyer et Leandro Guimarães Ferreira.

Miguel Sanches Neto lança “Muitas Margens”

A obra traz registros de viagem de sete dias a bordo de um furgão pelo trecho Apucarana-Curitiba, na Rodovia do Café


por Marilia Woiciechowski  (fonte: http://portal.uepg.br/noticias.php?id=6328)

Os momentos captados na Rodovia do Café marcam o livro “Muitas Margens: sete dias na rodovia” de Miguel Sanches Neto, professor de literatura brasileira do Departamento de Letras Vernáculos da UEPG. A obra tem solenidade de lançamento na terça-feira (12), 18h45, na Livraria Curitiba, no Shoppinag Palladium; e na quarta-feira (13), 18h45, na Livraria Arte & Letra – Curitiba. A construção do livro ocorreu através projeto aprovado pelo Ministério da Cultura e desenvolvido com apoio da Lei Rouanet e patrocínio da CCR Rodonorte.

A viagem de sete dias a bordo de um furgão registrou paisagens e personagens do trecho Apucarana e Curitiba, na Rodovia do Café, no início de janeiro deste ano, numa velocidade diferente da convencional. O escritor explica que a viagem faz parte de um projeto maior, ou seja, reabilitar literariamente espaços que foram marcantes em sua trajetória. Isso porque, como destaca, parte de seus livros tem acentuado viés autobiográfico. “A viagem se insere nessa linha”.

Viagem no Tempo

Diz que foi pela Rodovia do Café que o Norte do Paraná, região de onde é oriundo, se comunicou e integrou-se com Ponta Grossa, Curitiba e com o Porto de Paranaguá. Pelos caminhos dessa rodovia, Miguel Sanchez deixou Peabiru, cidade natal, para viver em Ponta Grossa. “Sempre passava por essa estrada – e com um objetivo: chegar ao ponto final o quanto antes. Mas nutria o desejo de um dia ficar mais tempo por suas margens – e atento à vida que transcorre ao lado da rodovia”.

O escritor paranaense acentua que o Estado tem muitas áreas que não foram ocupadas literariamente. A aventura que resultou nas “Muitas Margens” tenta, segundo o autor, ocupar os espaços onde há grandes extensões despovoadas ou pouco povoadas. Ressalta que esse é também o papel da literatura – dar espessura a regiões onde não detemos o olhar. Para Miguel, o livro representa uma viagem no tempo, um reencontro, em alguns momentos, com o passado vivido na infância.

 Conexões e Poesia

“Os velhos armazéns de peroba rosa, tão comuns no passado, por exemplo, representaram uma dessas conexões com uma idade perdida”. Também está presente no livro, a dinâmica da viagem, a poesia pronta para ser captada pelo observador sem pressa que olha pela janela de carros, ônibus e caminhões. A viagem teve ainda o viés poético do contato com a natureza. Isso porque, ao longo dos sete dias, Sanches Neto escreveu 50 haicais nascidos na beira da estrada.

Tratam de rio, de pontes, de borboletas, de árvores – e também de andarilhos, personagens – e da própria viagem. Percorrer regiões de grande beleza natural, atento às paisagens, no ritmo da caminhada, permitiu esse contato poético. Mas significou também uma viagem humana, em contato direto com pessoas. Para o escritor, o sentimento mais marcante durante a “expedição” foi o registro da dependência das pessoas em relação à rodovia.

Andarilho e Witmarsum

Miguel assinala que, na maior parte do trajeto, a estrada é tudo para as pessoas que moram ao seu redor. “A estrada é uma grande cidade. Muitas vezes com vizinhos distantes, mas que se sentem unidos pela rodovia. É um lócus de trabalho – e de diversão. No final da tarde, em vários pontos, as pessoas saem de suas casas, e sentam nas margens da rodovia, para ver o mundo passar por suas vidas. Há uma irmandade de quem habita essas margens”.

O observador das margens da rodovia assinala que um dos momentos mais tensos ocorreu, quando encontrou, num final de tarde em uma ponte, um andarilho. “Tivemos uma conversa franca. Era apenas ele e eu. O andarilho tinha perturbações mentais – e estava revoltado com o mundo”. No encontro com Witmarsum (Palmeira), Sanches Neto experimentou sentimento animador. Viu sua história repetida: jovem deixando a casa dos pais para trabalhar em cidades maiores. Em Wittmarsum, no entanto, por conta do turismo propiciado pela rodovia, registrou filhos voltando para trabalhar com os pais. “É uma reversão do processo de evasão do interior”.

Mapa Literário

Para o presidente da CCR RodoNorte, José Alberto Moita, Muitas Margens coloca a Rodovia do Café em um novo mapa, o mapa literário. “Miguel mostra com o olhar do escritor muito daquilo que nós vivemos todos os dias na estrada, em sua essência. Uma excelente obra para se ler em viagem. Quem ama a rodovia, quem ama viajar, vai se identificar muito com este projeto – e vai lançar a partir de agora um olhar diferente sobre a paisagem e o dia a dia deste trecho histórico entre Apucarana e Curitiba”.

Muitas Margens de fato é uma obra de literatura. Não é uma reportagem, nem um relatório antropológico. É o olhar de um escritor que percorre um espaço cheio de significação autobiográfica e que tenta deixar inscrito em um documento literário seu afeto por uma região. É uma obra que tenta ensinar a viajar por paisagens que percorremos sem ver direito, a cultivar uma disposição para as descobertas. As paisagens mais próximas são tão inusitadas quanto as regiões distantes, exóticas. Basta treinar os olhos e a sensibilidade.

Fonte: ABC Alessandra Bucholdz Comunicação

CLEC-UEPG abre inscrições para línguas estrangeiras

por Marilia Woiciechowski

Inglês, francês e espanhol têm oferta através do CLEC-UEPG (Cursos de Línguas Estrangeiras para a Comunidade). As inscrições (R$ 150,00 à vista, por semestre) permanecem abertas até quarta-feira (6 de agosto), na sala 17, do Bloco C, do Campus Central (Praça Santos Andrade, 1), das 9h às 11h30 e das 14h às 17h30. Para se inscrever, o interessado deve apresentar fotocópias do RG e CPF ou da carteira de habilitação. A idade mínima para participar dos cursos é 17 anos. O material utilizado não curso deve ser comprado à parte.

Outras informações em: http://www.pitangui.uepg.br/clec-uepg/.

(fonte: publicado no Portal da UEPG: www.uepg.br em 04/08/2014)